Proteção civil pede que se evite orla costeira devido à forte agitação marítima
A Proteção Civil pediu este sábado aos cidadãos que evitem estar perto da orla costeira nos próximos dias devido à forte agitação marítima, sobretudo no norte de Portugal continental.
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"Apelamos para não se exporem à orla marítima nos próximos dias porque vamos ter agitação marítima muito forte", disse o comandante Pedro Nunes aos jornalistas, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide (Oeiras), no balanço da situação no país realizado pouco depois das 13 horas.
O responsável acrescentou que merece especial preocupação a agitação marítima na costa norte.
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A Proteção Civil deixou também avisos sobre a intensificação do vento prevista para as próximas horas, enquanto a precipitação deverá diminuir a partir desta tarde, passando de chuva forte e persistente a aguaceiros.
O vento deverá sentir-se forte sobretudo a norte, tendo alertado o comandante da proteção civil para as rajadas de vento no Gerês.
"Chamamos a atenção para as pessoas no Gerês, onde o pico das rajadas de vento pode atingir 140 quilómetros por hora na próxima madrugada e no dia de amanhã", afirmou.
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A Autoridade Marítima Nacional (AMN) disse este sábado de manhã que, devido ao mau tempo, dezasseis barras estavam encerradas à navegação, sobretudo no norte do país e no Algarve, e outras sete estavam condicionadas.
Para este sábado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê, no continente, chuva, por vezes forte nas regiões Norte e Centro, passando a aguaceiros, vento forte com rajadas, em especial no litoral e terras altas, e agitação marítima forte.
Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar entre as 21 horas deste sábado e as 12 horas de domingo em aviso vermelho, o mais grave da escala, devido à agitação marítima, a que se soma Vila Real, que deverá enfrentar rajadas de vento até 140 quilómetros/hora.