PS fecha ciclo de Costa e cerra fileiras à volta de um líder "fazedor"
Apoiantes de José Luís Carneiro esperam que novo secretário-geral revele a estratégia eleitoral. Presidente do PS pede um programa que respeite o legado mas que também assuma erros. Socialistas reúnem-se, a partir de hoje, num congresso da consagração de Pedro Nuno.
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Um congresso de “mudança na continuidade”, “rejuvenescimento” na liderança e unidade. É isso que os socialistas pretendem do conclave que arranca, hoje, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), para consagrar Pedro Nuno Santos como sucessor de António Costa à frente do partido. A esses objetivos, ao JN, o presidente dos socialistas, Carlos César, acrescenta um pedido: que se comece a traçar um programa eleitoral que respeite o legado mas que também reconheça as carências que persistem no país. E são essas ideias para a governação que os apoiantes de José Luís Carneiro contam ouvir do discurso do 9.º secretário-geral do PS.
O ciclo de quase 10 anos de liderança de António Costa à frente do PS encerra-se hoje, com o discurso do secretário-geral cessante e ainda primeiro-ministro. Mas espera-se do sucessor que ostente o seu legado.