Arranca este domingo a campanha das eleições regionais na Madeira, que vão testar também as lideranças partidárias. Montenegro espera que a coligação com o CDS-PP seja suficiente e Costa admite luta "difícil" para socialistas.
Corpo do artigo
A campanha para as eleições na Madeira arranca este domingo com uma ameaça acrescida para os sociais-democratas, que procuram garantir uma maioria absoluta na coligação com o CDS-PP e travar os avanços do Chega. A grande incógnita é o que fará Miguel Albuquerque se a aliança com os centristas não for suficiente. Por sua vez, António Costa admitiu ser "difícil" para o PS retirar a Direita do poder, que sempre ganhou as eleições, embora da última vez sem maioria absoluta. E acenou com a promessa de "solidariedade" da República.
Mantendo a tradição eternizada por Alberto João Jardim, conhecido pelo confronto com os "cubanos" do continente, o chefe do Executivo madeirense e recandidato reforçou as críticas ao Governo socialista em vésperas das eleições, marcadas para 24 de setembro. Miguel Albuquerque aplaudiu o veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao "desastroso" pacote Mais Habitação. E atacou o Tribunal Constitucional (TC) por ter validado a lei da droga, considerando que vai fomentar o mercado de novas substâncias sintéticas na região autónoma.