As buscas subaquáticas para encontrar os ocupantes do helicóptero de combate aos incêndios que caiu no rio Douro, em Lamego, são "lentas e minuciosas", diz o comandante dos Bombeiros Voluntários Cruz Branca, de Vila Real, uma das corporações que enviou a sua equipa de mergulhadores para auxiliar no resgate das vítimas.
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De acordo com as informações mais recentes, o piloto do helicóptero acidentadado foi resgatado com vida, com ferimentos ligeiros, mas dois militares da GNR morreram dentro da aeronave, que está submersa. Há, no entanto, três outros desaparecidos, que estão a ser procurados por barco, a pé e com drones.
Segundo o comandante Orlando Matos, que falou com o JN, a equipa de mergulhadores dos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca é constituída por dez elementos, estando cinco deles a participar nas buscas no rio Douro.
Com formações "rigorosas" organizadas pela Autoridade Marítima, pela Marinha e por uma empresa privada, os mergulhadores estão aptos a fazer buscas por corpos debaixo de água. "Infelizmente, têm feito algumas resgates de cadáveres nos últimos anos", lamenta o comandante.
Como a visibilidade é "reduzida", o processo também tem de ser "lento e minucioso", através do tato e da visão apurada. Além disso, os operacionais têm de controlar o ar dentro das garrafas de ar comprimido.
Orlando Matos alerta também que, se houver corpos fora da aeronave, a corrente pode dificultar as operações de resgate.