Número de vítimas mortais desceu, mas houve mais um acidente e mais cinco feridos graves em 2022. IMT lança um documento que define medidas de segurança para reduzir a sinistralidade. Mobilidade conta com dez milhões de euros.
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As passagens de nível mais perigosas ou onde o incumprimento das regras é reiterado devem ter radares de controlo de velocidade e câmaras de videovigilância. A determinação é do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que elaborou um manual com mudanças a introduzir no espaço público para reduzir os acidentes e garantir uma maior segurança dos cidadãos que cruzam esses pontos. Atualmente, existem 820 a nível nacional.
O objetivo da Infraestruturas de Portugal, que gere e mantém a via-férrea nacional, é suprimir 115 passagens de nível até 2030, mas o processo tem sido lento. Entre 2021 e 2022, foram eliminadas apenas quatro. E, no último ano, houve menos vítimas mortais, mas registou-se mais um acidente e mais cinco feridos graves do que em 2021.