O reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, adiantou, esta segunda-feira, que 87 alunos instalados nas residências universitárias estão em quarentena profilática. A medida foi aplicada na residência Carlos Lloyd e nos blocos B e D da residência Santa Tecla.
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"Recomendamos a todos os estudantes, com condições para tal, o abandono das residências e submissão voluntária a um período de quarentena profilática. Estavam a viver na residência estudantes que tinham tido contactos com o caso [Covid-19] que está confirmado como positivo. Adicionalmente, dissemos aos estudantes dos dois blocos da residência Santa Tecla e da residência Carlos Lloyd que, aqueles que quisessem permanecer, deveriam estar sujeitos a um período de quarentena profilática, garantindo a universidade todas as condições para que isso fosse feito", explicou o reitor, aos jornalistas.
O responsável explicou que os estudantes que decidiram sair não poderão regressar à residência, durante o período de quarentena. Quem optou por permanecer nas instalações, está confinado aos respetivos blocos, estando a universidade a assegurar alimentação e outros serviços básicos.
Rui Vieira de Castro referiu, ainda, que a academia deverá recorrer ao ensino à distância para evitar "prejuízos irreversíveis" este ano letivo. Em relação aos funcionários que estão em casa, já foi dado início ao teletrabalho.
Ao todo, são cerca de 180 os estudantes que estão a ser monitorizados pelas autoridades de saúde, por terem frequentado os mesmo espaços que o aluno de História que foi infetado com Covid-19.
As aulas na UMinho estão suspensas e os três complexos pedagógicos foram encerrados.