"Se em junho houvesse um grande aumento de infetados iam dizer que foi o 13 de Maio"
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu esta segunda-feira que a decisão de celebrar o 13 de Maio sem peregrinos foi a mais acertada.
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Em declarações aos jornalistas durante a visita a uma livraria no Chiado, o presidente da República apoiou a decisão do bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, de manter as celebrações do 12 e 13 de Maio à porta fechada e sem a presença de peregrinos, como medida de prevenção para evitar a propagação da covid-19.
"A Igreja fez bem em definir isso antes. Muitos católicos não gostaram, mas eu também sou católico e sei que temos de esperar. A Igreja, que defende o direito à vida e à saúde, não podia ter decidido de outra forma", sublinhou, recordando que o que acontecer em maio só será visível em termos de número de novos casos de infeção em junho. "E depois se houvesse um aumento iam dizer que foi o 13 de Maio", acrescentou.
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Marcelo Rebelo de Sousa confirmou ainda que vai começar, esta tarde, a receber os presidentes dos conselhos de administração dos meios de comunicação social, frisando que "não há democracia sem liberdade de imprensa".
Questionado em relação ao telefonema que recebeu do presidente dos EUA, Marcelo esclareceu que Donald Trump "queria apenas cumprimentar os portugueses e perceber a razão pela qual a situação está a correr tão bem em Portugal".