Serviços para tratar diabetes estão "paralisados" sem bombas de insulina
O presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal afirmou, esta quarta-feira, no Parlamento que os centros de tratamento da diabetes "estão neste momento paralisados" sem acesso às novas bombas de insulina. O objetivo de colocar 2500 dispositivos nos doentes em 2024 "está muito longe de ser atingido".
Corpo do artigo
Ouvido na Comissão de Saúde, a pedido do Bloco de Esquerda, o presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) explicou que o processo de colocação das novas bombas de administração automática de insulina, que garantem melhor controlo da doença e maior qualidade de vida para o doente, está praticamente parado porque, segundo informação da empresa Vital Aire, os 466 dispositivos do terceiro lote do concurso público "já estão quase todos colocados".
Como o JN avançou na edição desta quarta-feira, os lotes 1 e 2 do concurso público, lançado em março, para aquisição daquelas bombas (com 1233 e 743 dispositivos, respetivamente) estão inacessíveis aos centros de tratamento da diabetes, onde se incluem 34 hospitais do SNS e a APDP. Os doentes, crianças e adultos, estão a ser informados de que o procedimento não poderá realizar-se nas datas agendadas.