O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) pede "regras claras e uniformes" para o funcionamento das repartições das Finanças, depois de o JN dar conta, esta terça-feira, de balcões que atendem apenas mediante marcação prévia.
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O JN deu conta, na edição desta terça-feira, de balcões da Autoridade Tributária (AT) que estão atender apenas com marcação prévia, com base numa norma que existe desde 2014. O mecanismo tem causado constrangimentos a muitos contribuintes que, depois de percorrerem longas distâncias, não são atendidos porque não agendaram.
O STI adianta, em comunicado, que "o atendimento nos serviços de Finanças está a funcionar de forma diferente, conforme o local". Tal significa que há balcões a atender "com marcação prévia", outros "sem marcação" e uns "em regime misto, com funcionários a fazerem de porteiros para a triagem dos atendimentos".
A estrutura sindical afirma que "há mais de dois anos, a falta de regras claras e uniformes (...) não contribui para a prestação de um bom serviço". Depois de "reuniões de trabalho" com o Governo e a AT, o STI diz estar em negociação um modelo de funcionamento com a Direção-Geral das Finanças. O expectável, apontam, é "um modelo manhã/tarde", em que, num dos turnos, o atendimento é por marcação e no outro é sem marcação.