Mais de três horas depois da partida da manifestação, ainda nem todos os manifestantes tinham chegado ao Terreiro do Paço. No palco, o líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), André Pestana, garantia que estão "mais de 100 mil" nas ruas. O STOP vai propor ao Ministério que as reuniões sejam transmitidas como as audiências no Parlamento.
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Aos jornalistas, não esconde a vitória e que irá "reforçado" para a reunião com João Costa na próxima semana. "Se ministro não ceder não tem condições para continuar", afirmou.
Interpelado sobre se aceita o desafio lançado pela Fenprof de as negociações prosseguirem com uma mesa única, comentou apenas que o STOP "não tem medo". A proposta que vai enviar ao ministério é que as reuniões sejam transmitidas, tal como as audiências no Parlamento. "São reuniões onde se decidem as vidas de centenas de milhar", sublinhou. Alem disso, frisou "quem não deve não teme" e depois de o ministro o chamar "de mentiroso", o STOP defende a transmissão publica para "que não hajam dúvidas".
Quanto aos autocarros parados e revistados, o líder do STOP explicou que estava a divulgar apenas os relatos que lhe têm chegado através de mensagens sobre professores e funcionários a quem as mochilas foram revistadas "quase como criminosos".
"A melhor resposta a essa tentativa de intimidação é a mobilização e unidade" confirmada na manifestação, defendeu.