O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P.) não vai desrespeitar os serviços mínimos decretados a partir de quarta-feira, apesar de os considerar ilegais. O Sindicato assegura que vai recorrer, apesar de reconhecer que não terá efeitos suspensivos.
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"Apesar de considerar ilegais estes serviços mínimos, que foram decididos por um colégio arbitral e não por um tribunal, o S.TO.P. não vai apelar a desrespeitá-los. No que depender de nós, esta luta vai continuar como os mais de 100 mil manifestantes disseram na última marcha", assegura o presidente do sindicato, André Pestana.
Sobre o recurso, o responsável aponta que os advogados já os prepararam que o recurso não tem efeitos suspensivos. "Vamos manter esta luta para manter estas questões legítimas dos profissionais da educação e os alunos estão a sofrer e não é por causa das greves", entende.
Apesar dos serviços mínimos, o S.TO.P. assegura que a greve se vai manter. "Há serviços mínimos e estamos a dizer para as pessoas não os desrespeitar. Os que não são chamados nominalmente poderão fazê-lo com todo o direito", destaca André Pestana.