Centenas de taxistas já se encontravam, por volta das 7.30 horas, no Parque das Nações, em Lisboa, para integrarem o protesto que promete juntar seis mil profissionais e complicar o trânsito nas principais ruas da capital. Os do Norte foram os primeiros a chegar.
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Com tendas e mantas, símbolos da predisposição para permanecerem durante a noite em Lisboa, centenas de taxistas chegarem bem cedo do Norte e Centro do país, alguns reunidos num só carro. Dizem-se dispostos a ficar na capital o tempo que for possível, "até que o Governo reconheça a razão".
Entre muitas críticas ao secretário de Estado, os taxistas dizem-se dispostos a lutar pelos seus direitos, sem recorrer à violência. "Não somos arruaceiros, somos cumpridores da lei", dizia um dos manifestantes junto ao Parque das Nações.
O protesto está previsto arrancar cerca das 8.30 horas, do Parque das Nações em direção à Avenida de Berlim e aeroporto e depois até à Baixa para seguirem até ao Parlamento, onde deverão chegar pela hora do almoço.
Entretanto, já esta manhã, a Uber no seu portal tem uma nota aos clientes, em que avisa que devido ao protesto do setor do táxi, hoje deverá haver menos carros disponíveis e os preços poderão ser diferentes.