À semelhança da Meta, que vai condicionar o acesso a conteúdo político no Instagram e no Facebook, também o TikTok está a tomar medidas para combater a desinformação durante os períodos que antecedem eleições.
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A rede social chinesa vai mesmo restringir a promoção paga de conteúdo político, apurou o JN. “Não permitimos a promoção política paga, a publicidade política ou a angariação de fundos por parte de políticos e partidos políticos, incluindo anúncios pagos tradicionais e criadores que recebem compensação para apoiar ou opor-se a um candidato a um cargo”, explica a empresa.
Com o crescimento do populismo e do discurso de ódio nas redes sociais, o TikTok também vai restringir contas pertencentes a um político ou partido político. Na prática, esses perfis não terão acesso a funcionalidades de publicidade, ficando proibidas de aceder a funcionalidades de monetização e comércio eletrónico. Isto é, um partido ou um político não poderá gastar dinheiro para promover o seu conteúdo.
Informar os utilizadores sobre conteúdos não comprovados, rotulando-os e pedindo-lhes que reconsiderem antes de partilharem potenciais informações enganosas, é outra das medidas que o TikTok está a promover.
Antes das eleições para o Parlamento Europeu, que ocorrem de 6 a 9 de junho, a tecnológica chinesa pretende criar um centro eleitoral e lançar campanhas de literacia sobre informação.
Recorde-se que a Meta anunciou, na semana passada, que vai condicionar o acesso a conteúdo político no Instagram, no Threads e no Facebook, desvalorizando publicações sobre eleições ou governos.