Um dos cinco tripulantes portugueses do Diamond Princess está hospitalizado há vários dias no Japão. A informação foi confirmada, este domingo à noite, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao JN, revelando que as análises ao coronavírus foram negativas.
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Trata-se de um tripulante que faz parte do grupo de cinco portugueses que trabalham no navio acostado no porto japonês de Yokohama desde o início do mês, sob medidas de quarentena e onde foi diagnosticado o primeiro caso num português, Adriano Maranhão.
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Ao JN, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) explicou que "as autoridades portuguesas têm estado, há vários dias, a acompanhar o caso de um dos tripulantes portugueses do navio Diamond Princess, que se encontra hospitalizado no Japão e que testou negativo para infeção pelo novo coronavírus".
"O cidadão nacional encontra-se bem e tem contado com o apoio das autoridades portuguesas, designadamente das entidades consulares presentes no país", explicou ainda MNE, que frisou que este cidadão "manifestou o desejo de não tornar pública a sua situação".
Este caso foi divulgado por um dos portugueses que estão no navio, Hélder Silva, que disse à RTP que um dos cinco nacionais a bordo (já não haverá passageiros no navio) teria saído há vários dias para "uma clínica ou hospital". Não foram reveladas as razões para a hospitalização.
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Já Adriano Maranhão, o único elemento do grupo que acusou positivo, mantém-se isolado na cabine do cruzeiro, propriedade da multinacional americana Princess Cruises, aguardando a transferência para um hospital.
Positivo no regresso ao Reino Unido
Das 3711 pessoas que teve a bordo - tendo em conta que agora só estarão ali agora os tripulantes - o Diamond Princess registou, até agora, 630 doentes infetados com o vírus. O navio está de quarentena desde o dia 5 de fevereiro e tornou-se o a maior fonte de contágio fora da China.
Este domingo, quatro dos 32 passageiros britânicos do navio que tinham regressado a casa deram positivo para o COVID 19, depois de terem cumprido as duas semanas de quarentena no navio e de terem tido autorização do Governo japonês para deixarem o país. Estes quatro casos elevam para 13 o número de infetados no Reino Unido.