
Em 16 de fevereiro de 1986, Mário Soares venceu com 51,18% dos votos na segunda volta
Foto: Arquivo
As únicas presidenciais da democracia portuguesa que obrigaram a uma segunda volta realizaram-se há 39 anos, entre Freitas do Amaral e Mário Soares, eleições que dividiram o país entre esquerda e direita.
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Nas eleições de 26 de janeiro de 1986, Diogo Freitas do Amaral, um dos fundadores do CDS, obteve 46,31% dos votos, Mário Soares, líder histórico do PS, 25,43%, Francisco Salgado Zenha, outro histórico socialista, 20,88% e Maria de Lurdes Pintassilgo, independente de esquerda, 7,38%.
A abstenção foi de 24,62%.
Com este resultado, nenhum dos candidatos conseguiu mais de metade dos votos validamente expressos, o que obrigou a um segundo sufrágio, em 16 de fevereiro de 1986, que Mário Soares venceu com 51,18% dos votos, contra 48,82% de Freitas do Amaral, e com a abstenção nos 22,01%.
Para as presidenciais de 18 de janeiro de 2026, as sondagens apontam para a possibilidade de uma segunda volta.
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Às eleições presidenciais anunciaram, entre outros, as suas candidaturas António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (com o apoio do PSD).
Segundo o portal da candidatura, do Ministério da Administração Interna, há mais 31 cidadãos que se encontram a recolher assinaturas para uma candidatura à Presidência.
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