Administradores hospitalares e médicos antecipam um junho complicado por falta de recursos humanos. Esta semana já houve sinais de pressão e há unidades que vão encerrar.
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Na véspera de um fim de semana prolongado em todo o país, devido ao feriado de 10 de junho, e de possíveis miniférias em Lisboa com o feriado de Santo António na quarta-feira, antecipam-se dificuldades nas urgências por falta de médicos. Esta semana já houve constrangimentos em vários serviços, com o INEM a registar grandes dificuldades para encaminhar as ambulâncias, e há hospitais que anunciaram que não conseguiram completar as escalas. Médicos e administradores hospitalares alertam que a falta de informação sobre o que vai estar aberto e fechado traz riscos para a população.
O JN sabe que, na segunda-feira passada, no CODU do INEM se viveram momentos de grande stresse por não haver urgências de obstetrícia disponíveis para receber doentes na região Norte. E a demora no encaminhamento dos meios atrasou o atendimento. Houve momentos em que chegaram a estar mais de 50 chamadas em espera com atrasos de 10 a 15 minutos, como denunciou a Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica.