Autarcas dos cinco concelhos mais atingidos pedem estado de calamidade para aceder a verba e ajudar populações afetadas pelo fogo. Na região arderam cerca de 20 mil hectares.
O fogo na serra da Estrela causou um "prejuízo de centenas de milhões de euros de impacto direto e indireto". A estimativa é feita por Sérgio Costa, presidente da Câmara da Guarda. As chamas queimaram uma área de cerca de 20 mil hectares nos municípios da Guarda, Gouveia, Manteigas, Covilhã e Celorico da Beira, o que leva os autarcas a pedirem o Estado de Calamidade.
"Já temos uma noção macro, mas o levantamento continua a ser feito pelas juntas de freguesia e particulares", conta Sérgio Costa, descrevendo que o fogo causou uma "enorme devastação no património florestal, arderam habitações, a agricultura e a alimentação dos animais foi afetada, barracões e anexos agrícolas foram destruídos".