A tempestade Ciarán não está para brincadeiras. Em França, deixou mais de um milhão de pessoas sem luz. Por cá, registaram-se inúmeras quedas de árvores, o que causou danos materiais. Mas desengane-se se pensa que o pior já passou.
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Na Europa, a tempestade afetou duramente Espanha, França e Reino Unido. Em Madrid, uma jovem de 23 anos morreu após ser atingida por uma árvore. Já Le Havre, França - onde um milhão de pessoas ficaram sem luz -, um homem de 70 anos morreu após cair da varanda, um acidente que as autoridades locais associaram aos fortes ventos causados pela tempestade. A jornalista Ana Luísa Capelo dá-lhe a conhecer algumas das consequências do Ciarán.
Portugal também não escapou da fúria do Ciarán. A Proteção Civil registou, entre a meia-noite e as 15 horas, um total de 885 ocorrências associadas ao mau tempo, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Foram inúmeras as notícias que deram conta da queda de árvores do Norte ao Sul do país. Em Barcelos e Esposende, por exemplo, os incidentes resultaram em danos materiais em automóveis.
Em Matosinhos, a força do vento foi tanta que levou um contentor de 12 metros a cair em cima de carro.
Na Serra da Estrela, o dia foi histórico, mas não pelos melhores motivos. Foi registada uma rajada de vento que atingiu 146,5 km/h, sendo a maior dos últimos dez anos. Veja aqui as imagens.
O tempo mostra que não está para brincadeiras e é bem capaz de furar os planos para o fim de semana. A depressão Domingos chega a Portugal no sábado e vem acompanhada de (mais) chuva e ventos fortes. Saiba com o que contar.
O mau tempo é capaz de defraudar programas e causar alguns estragos materiais, mas enquanto os portugueses poderão acordar ao som da chuva, há milhões de pessoas que continuam a ver o sol raiar ao som de bombas.
Mais de nove mil palestinianos já perderam a vida desde que se iniciou o conflito entre Israel e o Hamas. O elevado número de vítimas mortais levou a ONU a alertar, esta quinta-feira, que o povo que habita a Faixa de Gaza "corre sério risco de genocídio”, implorando à comunidade internacional por uma intervenção que evite uma "catástrofe humanitária". Este é um dos muitos apelos feitos pelas Nações Unidas no quadro da guerra no Médio Oriente, que serve como uma insistente chamada de atenção às tropas israelitas.
No entanto, o grito de socorro ecoado por diferentes organizações internacionais parece estar a ser silenciado pelo som dos bombardeamentos. Numa altura em que a cidade de Gaza continua cercada pelas tropas do Estado hebraico, o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu deixou claro que os pedidos para que seja feita uma "pausa humanitária" não vão passar disso mesmo. "Vão para o sul porque não vamos parar o nosso objetivo", declarou.
Numa altura em que Israel está a intensificar a ofensiva por via terrestre, entenda quais são os grandes trunfos do Exército. Quais são os super poderes dos tanques Merkava IV? O jornalista Gabriel Hansen dá-lhe uma pequena aula de armamento.
Pelo Norte, o financiamento à obra da Linha Rubi do metro do Porto pelo Plano de Recuperação (PPR) e Resiliência pode estar em causa. "Os projetos não podem ser financiados se não cumprirem com os objetivos subjacentes à sua aprovação", explicou a entidade que gere o PPR à jornalista Adriana Castro. Descubra aqui o que está em causa.
No plano da educação nacional, o Governo aprovou as alterações ao regime jurídico das habilitações necessárias para a docência. Entre as medidas para "resolver o tema das necessidades de professores para os próximos anos" está o consentimento para que estagiários possam dar aulas, informa o jornalista João Vasconcelos e Sousa.
Boas leituras!