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Há pais aflitos nesta altura do ano, não pelas notas dos filhos, ou por muitos deles já estarem de férias e a precisarem de uma ocupação lúdica, mas porque não conseguem matriculá-los no próximo ano letivo. O Portal das Matrículas continua intermitente, tão depressa está disponível como vai abaixo, o que deixa muitos encarregados de educação desesperados quando o prazo final das inscrições termina já nesta sexta-feira e pretenderem que haja uma dilatação do prazo para se sentirem terem mais margem de manobra.
A subir e a descer também esteve o debate na Assembleia da República com o primeiro-ministro Luís Montenegro a jogar deliberadamente ao ataque e a acusar o PS e o Chega de promoverem uma descida de IRS que não corresponde ao "espírito da proposta do Governo". Este contraofensiva vem mostrar que o PSD responsabiliza os dois maiores partidos da Oposição pela derrapagem das contas públicas, além de acusá-los de quererem "legislar em substituição do Governo".
Por falar em contas, há alguém que tem muitos motivos para festejar, depois de ter o Euromilhões vencedor desta semana, o que lhe permite ganhar o maior jackpot de sempre em Portugal: 213,8 milhões de euros. A chave foi registada na freguesia de Ramalde, na cidade do Porto, e o felizardo apenas gastou 2,5 euros. Já agora, o Estado também vai lucrar, e de que maneira, com este primeiro prémio, porque tem direito a receber 42,76 milhões de euros só em impostos, o que representa uma tributação de 20%.
A três dias do início da Volta a França em bicicleta, um dos grandes acontecimentos desportivos do ano, a União Ciclista Internacional anunciou um rigoroso plano de controlo antidoping e fraude tecnológica que vai implicar 600 análises ao sangue e à urina durante a competição. Além disso, todas as bicicletas vão ser passadas a pente fino antes das etapas para os peritos detetarem possíveis artimanhas através do recurso a detetores magnéticos. Quem vai ganhar o Tour? Seguramente, é um prognóstico muito mais fácil do que acertar no Euromilhões.