Quando as claques desportivas se sentam no banco dos réus
“Fair play” foi tudo o que não houve na Assembleia Geral do F. C. Porto de novembro de 2023, que ficaria marcada por um ambiente de violência e coação. Nesta quinta-feira, a Justiça decidiu que os suspeitos – ligados ao clube através da claque Super Dragões - de terem cometido os crimes vão sentar-se no banco dos réus.
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É a notícia do dia: dez meses depois de ver ser-lhe decretada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, Fernando Madureira soube, nesta quinta-feira, que vai a julgamento no âmbito da Operação Pretoriano, tal como a mulher, Sandra, e outros dez arguidos. Estão acusados, pelo Ministério Público, de 31 crimes ocorridos na Assembleia Geral do F.C. Porto de 13 de novembro de 2023: 19 de coação agravada, sete de ofensas à integridade física, um crime de arremesso de objetos ou líquidos e três crimes de atentado à liberdade de informação.
Ainda no departamento da Justiça, arrancou o julgamento do homem que, em março de 2023, matou à facada duas mulheres no Centro Ismaili, em Lisboa, e o professor de português do indivíduo testemunhou, esta quinta-feira, no julgamento, que a vítima mais nova, Mariana Jadaugy, se queixara de receber “mensagens pessoais” indesejadas do refugiado afegão.
Entretanto, a greve dos maquinistas, convocada para exigir o reforço da segurança ferroviária, vai paralisar o serviço do Metro do Porto nesta sexta-feira, tendo efeitos práticos já na noite desta quinta-feira, como anunciou a transportadora.
Também no Porto, Rui Moreira disse que preferia que o vereador Ricardo Valente, que está de saída do Executivo, ficasse na Câmara do Porto mas, numa fase de “fim de ciclo”, garante compreender que “as pessoas comecem a olhar pela sua vida”, e lembrou que o vereador tinha “convites que lhe interessavam”.