Wagner empurrados para a Bielorrússia e a veloz erosão da floresta tropical
Com a insurreição dos Wagner em território russo, que veio colapsar a já turbulenta relação entre as forças paramilitares lideradas por Yevegeny Prigozhin e o alto comando militar, colocou-se a questão da sobrevivência de um grupo que assumiu a primeira linha de combate na sangrenta batalha de Bakhmut, na Ucrânia.
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Inesperadamente, o presidente bielorrusso, indefectível aliado de Putin, deitou mãos à mediação de negociações entre os Wagner e o Kremlin, para permitir a retirada pacífica e a imunidade dos mercenários, e, já esta terça-feira, veio confirmar que acolheu Prigozhin e os seus combatentes em Minsk. Alexander Lukashenko não parece contrariado com a solução por si encontrada e considera mesmo que os mercenários agora exilados no seu território podem ajudar a ex-república soviética com a sua experiência como força de assalto, em técnicas de combate e manuseamento de armas.
O presidente russo voltou a pronunciar-se hoje sobre as inesperadas convulsões de sábado para elogiar as forças militares ao serviço do Kremlin e lhes agradecer o facto de terem “evitado uma guerra civil”. Vladimir Putin, que revelou que os Wagner receberam quase mil milhões de euros de Moscovo no espaço de um ano, salientou que nem o exército regular nem a população apoiaram a operação armada dos mercenários, sendo certo que nas imagens que circularam com a presença dos paramilitares na cidade russa de Rostov, era visível, nas ruas, o apoio de civis, circunstância que um autocrata teria sempre que abafar.
O número faz estremecer e arranca um esgar de indignação. A floresta tropical foi, em 2022, destruída à velocidade de 11 campos de futebol por minuto. O que se traduz em cerca de 4,1 milhões de hectares de florestas tropicais virgens arrasados. Os dados, analisados pelo jornalista Alfredo Maia, foram divulgados esta terça-feira e integram um estudo conjunto do Instituto de Recursos Mundiais e da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. No topo dos países que mais perderam floresta tropical surge, sem surpresa, o Brasil, que regista 43% da destruição total.
De França, chegou a notícia que, na segunda-feira, um trabalhador de nacionalidade portuguesa sucumbiu aparentemente devido a um “desconforto cardíaco” provocado pelo calor. O português, de 40 anos, trabalhava no antigo Museu do Automóvel de Orgon, na estrada para Avignon, onde as temperaturas atingiram os 35 graus, como lhe conta o jornalista Augusto Correia, que cita o jornal francês “La Provence”.
A partir desta sexta-feira, o festival Elétrico está de regresso ao Parque da Pasteleira, no Porto, e recebe, até domingo, 22 artistas, em três dias de música, dança, arte e tecnologia e um cartaz que inclui Carl Craig, Moullinex, Ricardo Villalobos e Todd Terje. Já em Braga, o “ares de verão”, que se estende pelos meses de julho e agosto, converte a cidade bimilenar num “palco ao ar livre”, com um programa que congrega diversas expressões artísticas, e a que se aliam eventos como o já enraizado festival de teatro Mimarte ou o festival de música Braga Blues. Para embalar dias e noites de estio.