A rubrica "Partida, Largada, Fugida", por Susana Romana.
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Passou uma semana desde as eleições autárquicas, as tais em que o Chega queria ganhar 30 câmaras e só ganhou 3. Há muitos eleitores que querem abanar o sistema, mas não querem abanar as suas rotundas e recolhas do lixo.
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Na Internet, o seu habitat natural, o partido autocongratulou-se por ter "triplicado o número de câmaras". Ora tinham zero, número que multiplicado dá sempre zero. Metam estas pessoas a fazer contas a orçamentos, metam.
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Como lisboeta, admito que não estou muito entusiasmada por mais quatro anos de Moedas. Vivo com o receio de sair para ir trabalhar e de quando voltar, a minha casa ser uma daquelas lojas que vendem latas de sardinhas coloridas a 20 paus.
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Não foram umas eleições fáceis para a Esquerda no geral. Mas para o Bloco, então, foram terríveis. Qualquer dia os eleitores restantes do BE vão ter de ser protegidos pela Liga para a Proteção da Natureza, como se fossem linces da Malcata.
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Só dois primeiros-ministros tiveram melhor desempenho em autárquicas do que Montenegro quando estavam em funções: Cavaco e Costa. Curioso, porque com estas confusões todas da Spinumviva, o ex-PM que associo mais a Montenegro até é José Sócrates.
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Um comboio da CP que circulava entre Lisboa e o Algarve perdeu uma carruagem devido à quebra dos engates. Nunca mais me chateio com o meu filho por estar sempre a perder as garrafas de água na escola, perder uma carruagem gigante é pior.
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A revista "Time" publicou uma fotografia do presidente dos EUA na capa, mas Trump criticou a imagem porque lhe pareceu que o "cabelo foi apagado". O homem até lida bem que se especule que é fascista, agora dar a entender que é careca é que não.
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A MTV vai fechar oficialmente todos os seus canais de música, substituindo-os por reality shows. Ou seja: para descobrirmos os novos Nirvana, só se eles se inscreverem no "Secret Story" e meterem as mãos dentro das calças de uma das concorrentes.