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A primeira vez que Cristiana Silva pensou no assunto foi na adolescência. Os dentes, já de si grandes, eram realçados pela exposição excessiva da gengiva. Os colegas reparavam. Sentia que comentavam. E ela não se sentia bem. O sorriso sempre funcionou como um poderoso cartão de visita. E, apesar de não existirem modelos perfeitos, a verdade é que uma boca que mostre demasiada gengiva, em que o lábio superior suba muito, é visto como menos estético. Por isso, na idade dos problemas existenciais, Cristiana acabou muitas vezes por conter o impulso natural do sorriso. Ciente do incómodo procurou soluções. Mas, […]