Plataforma de comunicação conquista terreno a nível global. A geração Z não a larga. Tanto concentra comunidades gigantes como pequenos grupos de amigos. Para jogar, para conversar, para trabalhar. Nela fazem-se planos e marcam-se protestos. Usada para o bem, explorada para o mal (como toda a tecnologia).
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Os números mostram a relevância. Dez anos depois de ter nascido, em 2015, o Discord, plataforma de jogos e de comunicação, focada nos gamers, tem mais de 200 milhões de utilizadores ativos no Mundo. É muito popular entre os jovens, sobretudo na geração Z (dos 15 aos 30 anos) e permite muita coisa: servidores privados, mensagens de texto e de áudio, partilha de vídeos, jogos em conjunto, conversas.
A relação de Diogo Silva com o Discord começou quando tinha 15 anos, quando teve o seu primeiro computador. Instalou a plataforma para continuar as conversas com os amigos em casa, depois das aulas, e jogar com eles à distância. Entretanto veio a covid e o Discord começou a ser utilizado também nas aulas, quando já estava na faculdade. "Criámos grupos de estudo, partilhámos materiais escolares, servia para reuniões sociais, deixou de ser apenas para jogos." Hoje, Diogo tem 22 anos, é engenheiro informático, está a tirar o mestrado na mesma área. Usa-a todos os dias, sem exceção, no trabalho de forma intermitente, cerca de uma hora, mais três ou quatro em lazer, jogos de estratégia, jogos mais competitivos, e conversar. "Seja com colegas, com amigos, com a namorada, numa chamada Discord." Utiliza-a como mais uma ferramenta para comunicar.