Erro de identificação expõe falhas após família realizar velório de corpo errado.
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Um velório na província de Tucumán, na Argentina, transformou-se num momento de choque quando um jovem, dado como morto, apareceu no meio do seu próprio funeral a gritar "estou vivo!".
O caso aconteceu após um atropelamento na cidade de Alderetes, quando as autoridades assumiram que o corpo encontrado seria o de um jovem desaparecido na região. Sem exames forenses rigorosos, o cadáver foi entregue à família com base apenas na roupa e em características físicas.
Durante o funeral, o alegado falecido entrou na sala e explicou que estivera desaparecido durante dias, a consumir álcool, sem saber do drama que decorria. Mais tarde, confirmou-se que o corpo sepultado era, afinal, de Maximiliano Enrique Acosta, de 28 anos, residente na cidade vizinha de Delfín Gallo.
A família de Maximiliano lamentou o sofrimento causado por este erro, depois de várias idas ao necrotério sem obter respostas claras.
O Ministério Público argentino abriu uma investigação para apurar as falhas na identificação do corpo.
O caso levanta preocupações sérias sobre os procedimentos forenses no país, evidenciando a necessidade de utilização de métodos científicos fiáveis - como testes de ADN ou impressões digitais - para evitar tragédias adicionais em momentos de dor.