Corpo do artigo
Em quatro anos, o Sporting é campeão duas vezes e se, em 2019, me tivessem dito que isto iria acontecer a resposta teria sido “era bom”. Não era, É bom MESMO. O nosso Sporting, o nosso clube, o nosso amor, as nossas cores, as nossas crenças, as paranoias, os fantasmas, os rituais das camisolas, do cachecol, o ir sempre para a mesma roulotte, para o mesmo café, sempre com os mesmos amigos. Este domingo não foi diferente, chorei foi mais que o habitual. A guarda de honra, o momento, a festa, as despedidas e, claro, o Luís Neto.
Amorim já tinha dito que Adán e Neto não iriam fazer parte das contas do próximo ano e, por muito que sinta que tenho de agradecer a António Adán, sinto que para o Neto as palavras irão sempre faltar. Um obrigada nunca será suficiente, o Neto marcou a era Amorim no Sporting e não houve ninguém que, ao longo destas temporadas, pudesse ficar indiferente a tudo o que ele foi fazendo, dito, escrevendo ou comemorando connosco. É um jogador incrível e um ser humano muito especial.
Quem o viu no Marquês no passado dia 5 sabe do que estou a falar, o Neto é gente como a gente e, por muito que tenhamos muita qualidade para colocar em campo, no balneário nunca existirá outro igual. O amor à camisola, o amor ao clube e o amor a tudo aquilo que se define como Sporting não pode ser fingido, não pode ser forçado, e, felizmente, o Neto nunca o precisou de fazer. Ele sai, mas sabe, que estaremos sempre cá lado a lado, para comemorar ao lado dele, na bancada.
Agora, deixemo-nos de lamechices, há uma Taça para ganhar!
*Adepta do Sporting