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Quando comecei a conduzir ouvi repetidas vezes que um carro é uma arma. Não sei se era porque tinha mania de acelera, mas a verdade é que interiorizei o conselho e ponho todos os sentidos em alerta quando vou para a estrada. Percebi rapidamente que tal frase não é dita a toda a gente, sobretudo quando parava num cruzamento e ouvia logo buzinar atrás de mim, mesmo que houvesse uma "direita" a respeitar. Nos últimos tempos tenho reparado que há muitas "armas" ativadas. E que são muitos os que deveriam voltar a ver o Código da Estrada, porque esqueceram regras fundamentais. Aprenderiam que os piscas não são para usar quando estacionam em segunda fila, que a faixa central de uma autoestrada deve ser usada apenas para ultrapassar, que os "Stop" querem dizer paragem obrigatória, que não há prioridade para quem sai do quintal de casa para a estrada e que os traços contínuos proíbem a ultrapassagem. Há mais exemplos e maus. Como a circulação nas rotundas ou as obrigações dos ciclistas. Mas o espaço não chega. Fica a consciência.
* JORNALISTA