Corpo do artigo
Vício assumido: acordar e pegar imediatamente no telemóvel para ver as notificações de notícias e tentar avaliar como está o Mundo. Ontem, as histórias eram de Israel a atacar o Irão e de um caso de pancadaria política num festival de música. O primeiro-ministro israelita, cujo obsessão canina é manter-se no poder e escapar à justiça, decidiu preventivamente bombardear os ensejos nucleares iranianos. E a América anuiu. E Teerão respondeu. E o meio da tarde revelou um triste encolher de ombros. Infelizmente, a barbaridade parece banalizar-se. Só foi chato ter estragado a ideia desta crónica: perorar sobre a idiota proibição iraniana de passear cães (?!) e sobre a resposta pacífica dos iranianos (a multiplicar passeios de cães, ora). Agora, pancada política num festival já pode ser coisa do nível do homem que mordeu o cão...