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Quer se queira, quer não, faltam 10 jornadas para a Liga Portuguesa terminar e eu começo a ficar ansiosa. Bem sei que ainda estamos em março, que ainda temos um jogo em atraso que precisamos muito de ganhar, mas, como perguntou Rúben Amorim, “e se corre bem”?
O jogo com o Farense foi mais uma vez um jogo aflito e o pior é que sem necessidade nenhuma. Israel mostrou-se presente e, face à lesão e às más exibições que Antonio Adán teve ao longo da temporada, é muito provável que o uruguaio agarre de vez a titularidade.
Eduardo Quaresma tem feito as delícias de quem o vê jogar e até St. Juste voltou a jogar uma partida quase toda. De Gyokeres e de Morten, já nem falo. Os reforços do verão passado são duas bestas dentro de campo e com eles o estilo de jogo é logo outro. Edwards está numa fase menos boa e Trincão vai ganhando confiança, Pedro Gonçalves tem somado tentativas atrás de tentativas e até Ricardo Esgaio parece outro dentro de campo.
Tudo resulta, com mais ou menos golos, graças à capacidade que Amorim tem tido de fazer resultar tudo. Cada jogo a partir de agora vai ser uma final e por muito que o F. C. Porto tenha colaborado com a goleada frente ao Benfica, temos de fazer a nossa parte.
Não podemos falhar tanto no último terço, não podemos perder tantas segundas bolas e não podemos andar a brincar na área como temos andado. Todos os jogos são para ganhar, todos sem exceção, e já este fim de semana temos um derradeiro teste em Arouca. Façam-me acreditar, façam-me sonhar, façam-me ganhar, mas, se possível, com menos sofrimento.
*Adepta do Sporting