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Não os posso elogiar mais, pelo menos da maneira que o fiz a semana passada. O Sporting, que na jornada anterior ganhou o jogo de forma tranquila, esta semana voltou a ter de me ver com uma garrafa de oxigénio desde o início da segunda metade, voltou a ser o Sporting que, na crónica passada, disse que já estava a deixar de existir.
A ganhar por 2-0 e a jogar contra 10 desde o minuto 19, resolvemos complicar, para não variar, e ficámos todos à beira de um ataque de nervos. Ainda que ao intervalo estivesse a ganhar por 2-1, a segunda parte foi uma junção de tudo o que pode fazer com que “aconteça Sporting”, mas, felizmente, não passou de um susto.
Agora, vamos falar do caso: o penálti sofrido por Edwards já perto do final do encontro e que deu a vitória depois da conversão bem conseguida por Gyokeres. Era penálti? De acordo com o árbitro e com VAR, sim, de acordo com 98% dos adeptos adversários já não, mas no que à minha opinião diz respeito vou ser muito clara: depende do critério. É certo que Edwards cai na área, é certo que Zé Luís deixou lá a perna e o extremo aproveita-se disso, mas quantas vezes vimos lances destes acontecerem com os rivais e a serem marcados? “Depende do critério do árbitro” dirão alguns, pois eu digo que depende de uma uniformização das regras. Que se formem os árbitros para que, em lances capitais de jogos, estas situações não dependam de critérios individuais, mas de coisas que realmente importam. Ou é, ou não é. Não podem haver escolhas para filhos e outras para enteados.