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Há dez anos, o JN dava mais um passo na relação de proximidade com os leitores, ao criar o Ataque, um suplemento de desporto que é um exemplo de diversidade e ecletismo, que sempre destacou a matriz da marca do "Jornal de Notícias", a olhar para as regiões e para os clubes mais esquecidos. Ao longo de uma década, procurámos valorizar as minorias, destacar as grandes histórias, apostar nas reportagens, nos temas mais profundos da atualidade, desconstruindo-os e explicando-os, destacando as dificuldades dos clubes distritais e o papel aglutinador e social do desporto juvenil na vida das coletividades e dos atletas. Valorizámos os heróis do desporto, sublinhámos as dificuldades e as glórias, mostrando o lado pessoal e os pormenores do sucesso. Apostámos em entrevistas e nos episódios mais inusitados do futebol internacional, o eixo de procura de um determinado público que olha para o que se passa lá fora com o mesmo interesse e cuidado do que se desenrola cá dentro.
Em dez anos, o Ataque foi mudando, mas nunca perdeu a essência que faz dele um produto de excelência e que acompanha o JN ao sábado, um dia convidativo às leituras mais prolongadas. Na Imprensa portuguesa, que vive ao sabor das dificuldades de uma indústria que procura reinventar-se quase todos os dias, o nosso suplemento prima por uma complementaridade que poucos conseguem atingir e marca uma posição clara nas plataformas tradicionais, como o papel, e também nos meios tecnológicos. Obrigado pela vossa preferência.
*Editor