Corpo do artigo
A Universidade de Harvard, nos EUA, gastou 75 anos para saber como se chega à felicidade. Ouviu 724 pessoas, de diferentes origens económicas e sociais, desde a sua adolescência em 1938 até 2016. As conclusões, agora divulgadas pelo cientista Robert Waldinger, só me mereceram uma reação: a sério, estudiosos?
É que, não havendo uma resposta direta, as ilações ao fim de tantos anos não espantam. Vejamos: dizer que para ser feliz não é preciso ter dinheiro ou fama, carreira profissional ou estabilidade financeira é pouco claro. Bastava uma série de expressões populares e a dúvida instalava-se.
Devo confessar, no entanto, que concordo com uma das premissas deste longo estudo: a felicidade tem a ver com o bem-estar mental que uma boa família e bons amigos nos podem dar. E não é preciso ter muitos. Basta ter poucos, mas bons. Uma lapalissada, portanto. Sejam felizes.