Uma consulta pública feita, em 2018, nos 27 estados-membros da Comissão Europeia revelou que 84% dos inquiridos são a favor do fim das mudanças de horas sazonais. Perante isso, o Executivo propôs que se acatasse tal vontade e teve o apoio do Parlamento Europeu.
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Nada feito. Alguns países, incluindo Portugal, vieram dizer que as mudanças têm de se manter e o impasse adiou a decisão. No dia 31 voltamos a ter a hora de inverno, com o atraso de 60 minutos. Ou seja, voltamos a viver mais de noite do que de dia, sem que haja uma explicação plausível para isso. E logo nós, que temos um sol maravilhoso quase todo o ano. Como temos também o preço da eletricidade mais alto e as casas mais frias da Europa, por má construção ou porque aquecê-las é um luxo. (H)ora bolas para uma união europeia que se divide em questões que faziam sentido no tempo dos candeeiros a petróleo.
Jornalista