Medo, dor e ódio são palavras terríveis quando se transformam em sensações ou sentimento. E elas têm marcado os últimos dias (ou meses) porque ligadas a doença, negacionismo, ataques informáticos, possíveis atentados.
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Ouço na televisão um catedrático assumir que ontem ficou feliz por ter uma reunião da universidade via zoom. Ouço um psiquiatra alertar para o perigo de olharmos os outros de forma perigosa porque generalizada.
Ouço falar que o rapaz agora acusado de terrorismo era tímido, pouco sociável, muito calado, um comportamento que outros têm por natureza e que não significa risco. Medo, dor e ódio - eis as palavras extraídas nestes testemunhos. Houve outros com razão, discernimento e aceitação como palavras-chave. Se não se importam, junto só uma frase: estou grata a quem nos dá segurança nas palavras e nos atos. Apesar das inevitáveis marcas.
Jornalista