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Quem olhar para o resultado do jogo entre o Arouca e o Sporting deste domingo pode pensar que o jogo foi tranquilo. 0-3 depois de o Arouca chegar de uma boa fase faz pensar que o clube que me enche o coração ganhou de forma tranquila, mas se formos a ver os minutos a que as bolas entraram dentro da baliza, a conversa é outra.
É certo que o Sporting entrou bem, dominou, mas depois o Arouca foi crescendo, controlando grande parte das segundas bolas e o sofrimento acabou por fazer mais uma vez parte do encontro. Amorim mexeu as peças como podia, mas só nos minutos de compensação é que a coisa se compôs.
É desta fibra e deste sofrimento que se fazem campeões? Como disse na semana passada, já todos andamos em contagem decrescente, mas agora, depois do jogo em Itália e da receção ao Boavista, vamos poder voltar a respirar.
A paragem para as seleções vai fazer-nos bem, a nós, adeptos, e a eles, jogadores. Gyokeres que o diga. No final do encontro, o cansaço do sueco era notório e, convenhamos, vimos todos que ele saiu a coxear. Já o disse, e repetirei todas as vezes que forem necessárias: a prioridade é o Campeonato.
Na quinta feira, Gyokeres, na minha opinião, tem de descansar. Domingo temos um jogo complicado e precisamos dele a 100% até ao mês de maio. Também é verdade que temos muitas soluções que podem ajudar, mas que perdoem todos os outros: Gyokeres há só um. Há que saber gerir, há que saber olhar, pensar e refletir. Gostaria muito de chegar à próxima fase da Liga Europa, mas se isso implicar um Gyokeres em baixo no próximo jogo do campeonato, deixo de o querer muito rapidamente.
*Adepta do Sporting