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É bom estar em primeiro lugar isolado da liga portuguesa, é bom ter um ponta de lança digno desse nome e é ótimo saber que a tal aura de que falava há umas crónicas me faz não ter receio dos jogos que faltam acontecer (com o Benfica incluído). Ainda assim, não estou satisfeita.
Provavelmente serei demasiado exigente com o clube do meu coração, precisamente por ser o clube do meu coração, mas a realidade é que apesar de trazer resultados práticos e palpáveis, ainda existe muito a melhorar no que ao futebol do Sporting diz respeito.
Não existe necessidade de sofrer golos tardios, ou de andar aos “ais” no final de um encontro que estava ganho e acabou empatado. Não existe necessidade de andar a fazer mais experiências quando já se percebeu que Geny Catamo é o homem certo. Não existe necessidade de encostar atrás só porque o adversário pode assustar, ou porque os nossos homens já deram o litro na primeira parte.
Temos de ter solução no banco e em campo, temos de perceber que o jogo é para matar de imediato, sem medo, porque somos candidatos ao título de campeão nacional e não podemos esperar que alguém nos ajude. Jogo a jogo, lado a lado, continuamos cá, mas vamos ter de saber aguentar.