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Os dados são do Instituto Nacional de Estatística: a taxa de risco de pobreza em Portugal subiu para 17%, ou seja, se em 2022 eram mais 81 mil pessoas a viver com menos de 591 euros mensais, a pobreza ou exclusão social ameaça agora 2,1 milhões de portugueses. O aumento do custo de vida, das taxas de juro e da habitação contribuíram para este empobrecimento, mas há outros fatores: quem vive em agregados onde há intensidade laboral muito reduzida, quem está no desemprego ou fora do mercado de trabalho. Crianças, mulheres e idosos são os mais vulneráveis. Há notícias de restaurantes e padarias que estão a oferecer sopa e pão a quem não tem o que comer. Bem hajam. Numa altura de consumismo, saibamos seguir os bons exemplos e ajudar quem precisa. Quem nos garante que não seremos nós a pedir: “Uma sopa, por favor?”