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Segunda jornada, segunda vitória consecutiva, num jogo que ficou marcado pela resposta automática do Comité de arbitragem, que, sinceramente, espero que aconteça para todos os clubes. A transparência é importante. O Sporting soma e segue, com mais ou menos dificuldade. Noto que a equipa este ano está mais concentrada, mas precisa de querer matar o jogo cedo e isso, como não está a acontecer, acaba por causar ansiedade em toda a gente do lado verde e branco. Acredito que Paulinho e Gyokeres podem e devem jogar juntos, a dinâmica ofensiva é outra, mas, como disse, continua a faltar a vontade de fechar o resultado o mais cedo possível. Encostam-se, e vão deixando andar, na mesma medida que cada adepto vai sustendo a respiração em cada lance de contra-ataque do adversário.
“Não seria o Sporting se a vitória fosse fácil”, é a realidade. Nunca vencemos de forma facilitada seja contra quem for, nunca é um jogo totalmente tranquilo e seguro e essa insegurança, esse medo, que se sente nas bancadas em cada jogo acho que acaba por passar para dentro de campo. Ruben Amorim sabe que essa marca está mais que presente no ADN de cada um de nós, há quatro anos que o tenta contrariar e há dias mais fáceis que outros.
Havia necessidade de terminar o jogo com o Vizela a sofrer daquela maneira? Não. Havia necessidade de terminar o jogo com o Casa Pia com receio de acabar empatado ? Não. Mas é o Sporting e é a isto que estamos habituados, dizemos todos muitas vezes que este clube, um dia, nos vai matar, mas não será, com certeza, por falta de batimentos cardíacos.
*Adepta do Sporting