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Janeiro é um mês interminável, mas a realidade é que o Sporting tem conseguido superar as ausências de Morita, Geny e Diomande. Com o tempo vamos aprendendo a perceber que não há jogadores insubstituíveis, há adaptações que podem ser feitas para que ao longo do jogo a ausência possa ser suprimida.
Temos aprendido com os erros, temos percebido que nada em campo se resolve de cabeça quente e, por muito que outros queiram outro desfecho, o Sporting Clube de Portugal continua como líder isolado da tabela classificativa e a depender apenas dele próprio para festejar o título no fim.
Ainda falta tanto tempo, ainda tem de acontecer tanta coisa e se só dependemos de nós mesmos, qual é o receio? Eu acredito que a equipa queira tanto vencer como cada um de nós que se senta nas bancadas de Alvalade ou nos estádios por esse país fora.
Não falamos de vencer a qualquer custo. O esforço tem de ser de todos, tal como a dedicação ao jogo e aos ensinamentos de Amorim, a devoção? Dependerá sempre das escolhas pessoais de cada um, mas o que é pedido deste lado é que sempre que entrem em campo com a verde e branca vestida, a respeitem e a honrem, que joguem com a consciência da grandeza do clube que representam e, por fim, a glória. A glória que vai acabar por se fazer sentir com todos os fatores anteriores combinados.
Em Portugal, quem vê o Sporting forte de hoje tem dificuldade em entender como conseguiu lá chegar. Chama-se trabalho, e se calhar um bocadinho de sorte, que tem exigido muito esforço também. Jogo a jogo, lado a lado, lidera Sporting.