Uma década (que será) histórica para Barcelos
Corpo do artigo
No passado dia 24 de fevereiro, a Assembleia Municipal de Barcelos aprovou uma proposta que autoriza a Câmara Municipal a contratar um empréstimo bancário no valor de 25 milhões de euros. Esta verba vai permitir concretizar um conjunto de investimentos que não era possível candidatar a fundos comunitários, mas que integram a visão estratégica do atual Executivo camarário para o desenvolvimento sustentável do concelho.
São investimentos que visam, também, cumprir compromissos por mim assumidos no programa eleitoral que apresentei durante a campanha para as eleições autárquicas de 2021 e que mereceram a confiança dos barcelenses.
Refiro-me à construção da Variante Urbana Poente (que servirá o futuro Centro Hospitalar de Barcelos) e da Variante Urbana Nascente, à repavimentação de 45 quilómetros de estradas municipais, à construção do Centro Operacional do Município e à elaboração do projeto de uma nova ponte urbana sobre o rio Cávado.
Estas verbas destinam-se, ainda, à construção de duas piscinas municipais, em Galegos Santa Maria e em Viatodos. Ou seja, uma a norte e outra a sul do rio Cávado, sendo ambas deslocalizadas do centro da cidade, conforme havia prometido em 2021.
Como se percebe, estas obras não são decisões avulsas, “inventadas” à última hora a pensar em eleições. Pelo contrário, correspondem ao resultado de um planeamento estratégico, responsável e rigoroso, trabalhado ao longo dos últimos anos pelo atual Executivo municipal de Barcelos.
São 25 milhões de euros de investimentos que, juntamente aos do PRR e às empreitadas já terminadas ou que estão a ficar concluídas (ecovia e passadiços do Cávado, fecho da Circular Urbana e programa Novos Caminhos), garantem a Barcelos uma década de desenvolvimento nunca vista na história do concelho. Algo que, para muitos, poderia afigurar-se impossível antes de 2021.
Na verdade, a concretização do empréstimo recentemente aprovado só é possível porque, em devido tempo, este Executivo camarário eliminou o “garrote financeiro” da sentença condenatória de 214 milhões de euros referente ao caso que opunha o município à empresa Águas de Barcelos e que estagnou o concelho durante 12 anos.
Felizmente, Barcelos deixou esse passado para trás, onde ele pertence.