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Uma vitória histórica frente ao Manchester City e uma reviravolta incrível na Pedreira marcam os dois últimos jogos de Ruben Amorim enquanto treinador principal da equipa do Sporting. Já passámos a fase da desilusão e da raiva, já passámos pelo choro e depois de termos agradecido a presença dele durante quatro anos e sete meses chegou a altura de virar a página.
João Pereira é o nosso novo homem forte. Aquele que ficará ao comando da equipa até, segundo parece, 2027 e a apresentação não podia ter corrido melhor. Numa postura nervosa e confiante, o antigo jogador falou aos jornalistas e aos sportinguistas com a boa disposição que tanto o caracteriza. Não é tempo de o comparar, não é tempo de dizer que com Amorim seria diferente, não é tempo de colocar pressão. É tempo de todos juntos, lado a lado (como sempre estivemos), lutarmos com um único objetivo.
Estes jogadores merecem-no, esta nova equipa técnica precisa e nós adeptos merecemos perceber que existem ciclos que a vida nos obriga a terminar para que melhores possam chegar.
Para os adversários e para todos aqueles que depois de uma ida para o intervalo com um 2-0 em Braga já estavam a esfregar as mãos ansiosos, lamento informar: o Sporting continua líder, continua a vencer e a mostrar que, nós sim, só dependemos de nós para chegar ao bicampeonato com João Pereira no comando técnico. Agradeço muito, mas já não quero saber de Amorim. A mim o que me interessa agora é o João, os Tiagos, o António, o José, o António, o Hugo e, claro, o Neto. O nosso Sporting é a única coisa que me interessa.