Começou esta quinta-feira, em Seia, o que poderá vir a ser uma vigília por tempo indeterminado. Mais de 200 antigos trabalhadores da empresa Beiralã reclamam à porta da empresa o pagamento de uma dívida global de salários e indemnizações superior a três milhões de euros.
Corpo do artigo
" Só saímos daqui quando a administração der uma resposta", afiançou ao JN o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis da Beira Alta, Carlos João. " Apesar da forte presença da GNR voltamos a estar aqui amanhã para reclamar os direitos destas pessoas", acrescentou o sindicalista.
Recorde-se que a Beiralã, hoje designada por "Tecswin" com dezena e meia de pessoas ao serviço, entrou em processo de insolvência há sete anos, sendo que na altura, a pretexto de reintegrar 150 operários, acordou com os restantes o pagamento de salários em atraso e indemnizações ao longo de seis anos. Volvido este tempo, a administração da Têxtil não só não readmitiu o número de pessoas que prometeu como também não pagou o que havido sido estabelecido.