A iniciativa pertenceu à Associação Portuguesa de Anilhadores de Aveiro (APAV) e à Ecoinside e integrou-se nas comemorações do primeiro aniversário do Centro de Interpretação Ambiental do BioRia.
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As aves, na sua maioria flosa dos caniços, fuinha dos juncos, rouxinol dos caniços, cigarrinha ruiva e alvéola amarela foram apanhadas em sete redes colocadas em alguns locais do Esteiro de Salreu e anilhadas depois de se verificar a idade, sexo, peso, tamanho da asa, do bico e do tarso, etc., sendo colocadas em liberdade.
A maior parte das aves que se encontram no BioRia são consideradas aves de caniçal, voando de África até ao norte da Europa - o Esteiro de Salreu é apenas ponto de passagem - ou provenientes de África para nidificação.
O programa de anilhagem cientifica das aves no BioRia vai decorrer até ao próximo dia 22 de Junho, realizando-se de dez em dez dias.
"É uma actividade que achamos muito importante para preservação da biodiversidade deste local que é muito rico", disse ao JN, Rui Brito da APAV.
Na acção da manhã de ontem cujos resultados vão ser integrados na base de dados do Instituto de Conservação da Natureza foi recolhida uma carraça e uma pena de um flosa de juncos a pedido de investigadores. No caso da pena da ave trata-se de analisar o carbono para se saber onde a ave esteve antes de chegar a Estarreja.