O Ministério da Saúde vai assumir obras de conservação em três unidades de saúde primárias na Póvoa de Varzim. São 700 mil euros para investir nos centros de saúde da Póvoa de Varzim e de Aver-o-Mar e no Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP).
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Estas obras, explicou o vereador das Obras Municipais, Luís Ramos, são as “prioritárias”, mas, numa segunda fase, serão intervencionadas as Unidades de Saúde Familiar (USF) das “Ondas”, em Aguçadoura, e “Caminho de Santiago”, em S. Pedro de Rates.
“Nós sabemos que estão necessitadas, mas as outras ficarão para uma fase posterior”, afirmou Luís Ramos, explicando que as obras versarão sobre telhados, exterior dos edifícios e modernização dos espaços, que, no caso do CDP, irá adaptar o edifício para receber um novo equipamento de diagnóstico.
O executivo municipal, aprovou, por unanimidade, a assinatura dos protocolos com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS/Norte). Agora, a Câmara fará as candidaturas, a fim de ver as obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Os projetos e as obras serão supervisionados pela ARS/Norte.
Os protocolos dão, assim, corpo à promessa do governo de assumir os custos das obras necessárias nos centros de saúde que, no âmbito da transferência de competências para as autarquias, passaram para a alçada da Câmara da Póvoa.
O socialista João Trocado não entende qual foi o critério para a escolha das três unidades prioritárias e lamenta que, nesse aspeto, a Câmara tenha tido um papel “passivo”.