Dos 280 alunos de mestrado e doutoramento candidatos à "Summer School" da Comissão Oceanográfica da Unesco, só 20 tiveram lugar. Esta é a segunda edição do programa e a primeira vez que decorre em Portugal. Os participantes são de 13 países diferentes. Estão todos em Matosinhos e o que os liga é o Oceano Atlântico.
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A semana ainda não terminou mas o grupo, dividido em cinco equipas, e apenas em sessões de "brainstorming", já chegou à conclusão de que o ponto de partida para um oceano mais sustentável é sempre o mesmo: a educação. "Não conseguimos mudar nada se não começarmos cedo", assegura Bernardo Leal, 23 anos. Mas isto nunca se poderá fazer com "educação negativa", acrescenta o biólogo marinho. Ou seja, "temos de focar-nos não no problema [alterações climáticas, limpeza dos oceanos, etc.], mas nas soluções e no que podemos fazer".
Já por isso é que a alemã Laura Löslein, de 24 anos, prefere chamar-lhes "desafios".