A circulação na autoestrada A23 (Guarda/Torres Novas) foi totalmente reaberta ao trânsito, nos dois sentidos, cerca das 04.45 horas, depois de um acidente que vitimou, na terça-feira à noite, dois militares da GNR.
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Na noite de terça-feira, uma patrulha do destacamento de trânsito deslocou-se ao quilómetro 194 da A23 [Guarda/Torres Novas], onde deflagrava um incêndio, para sinalizar o local, uma vez que as chamas estavam próximas da autoestrada, e, cerca das 21.25 horas, uma carrinha abalroou a viatura da GNR.
De acordo com o chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda, o tenente-coronel Cunha Rasteiro, a viatura da GNR "estava devidamente estacionada na berma, bem sinalizada, com os pirilampos ligados" no sentido norte-sul, na zona de Maçainhas, concelho de Belmonte, entre o nó de Benespera e Belmonte/Norte.
O acidente causou a morte a dois guardas da GNR e ferimentos graves a outro militar, que foi levado para o Hospital da Covilhã e depois para o Hospital da Universidade de Coimbra, e ao condutor da carrinha que está na origem da colisão que foi levado para o Hospital da Guarda e posteriormente também para o Hospital da Universidade de Coimbra.
A GNR "não descarta a hipótese" de a viatura na origem do acidente ter sido roubada, pois o "condutor não tinha identificação pessoal nem do veículo", que "está a tentar apurar-se", disse o tenente-coronel Cunha Rasteiro à Lusa, remetendo mais explicações sobre o caso para esta quarta-feira de manhã.
"Ainda é prematuro avançar com qualquer conclusão sobre o veículo e o indivíduo que era o condutor, (...) porque ainda estamos em fase de investigação", concluiu, salientando que quilómetros antes do local do acidente "estava outra viatura da GNR a sinalizar uma situação de perigo mais à frente, razão pela qual se torna mais difícil perceber em que circunstâncias aquele ocorreu".