<p>Um homem, de 40 anos, morreu num acidente estranho. A viatura que conduzia caiu num poço em Covão do Lobo, Vagos. O acidente ocorreu na madrugada de domingo, mas só ontem, segunda-feira, o veículo foi encontrado no buraco.</p>
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Um carro caiu a um poço este fim-de-semana, em Covão do Lobo, Vagos. O condutor, de 40 anos, morreu. Tudo indica que Mário Pereira da Silva, residente em Febres, Cantanhede, perdeu o controlo da viatura na madrugada de domingo, acabando por sair da estrada municipal que liga Covão do Lobo a Febres para cair num poço, de cinco metros de altura, situado a meia dúzia de metros da Rua Principal. O carro, um Opel Astra, destruiu o muro que circundava o poço e capotou. A viatura ficou parcialmente submersa e o condutor acabou debaixo do carro, mergulhado na água.
Mário Pereira da Silva, segundo apurou o Jornal de Notícias, esteve no sábado à noite num café de Covão do Lobo. Saiu do "Raio Azul" já de madrugada, cerca das 2.30 horas, com destino a Febres, onde vivia com a mulher e quatro filhas, três das quais menores.
No percurso, por razões desconhecidas, embateu num aqueduto e saiu da estrada, entrando num terreno agrícola, onde estava um poço com cerca de cinco metros de diâmetro. Suficiente para "engolir" um carro desgovernado.
Foi a proprietária do terreno que horas depois, no domingo, cerca das 8.30 horas, encontrou a viatura. Estranhou a destruição do muro do poço e do engenho (aparelho que serve para tirar água do buraco) e viu o impensável.
O alerta foi dado para a Guarda Nacional Republicana, que entretanto já tinha sido contactada pela família de Mário Pereira da Silva, que alertou a guarda para o desaparecimento do homem. Foi a mulher de Mário que no local do acidente reconheceu o corpo, retirado após uma operação demorada.
A viatura foi içada do poço com a ajuda da grua dos Bombeiros Novos de Aveiro, aos quais os Bombeiros de Vagos recorreram para uma intervenção que já terminou perto das 12 horas.
Os bombeiros de Vagos levaram para o local o grupo Grande Ângulo, especialistas em operações de grande declive, mergulhadores e os membros da Equipa de Intervenção Permanente, num total de 13 homens e cinco viaturas.
O cadáver foi transportado para a morgue do hospital de Aveiro num carro da agência funerária Catarino e Carvalheiro, de Febres.
Só a autópsia irá determinar as causas da morte do homem de 40 anos.