Esposende vai ter um novo Centro de Saúde, e o edifício da Unidade de Saúde Familiar de Apúlia, que se encontra encerrada devido à falta de condições, vai ser requalificado.
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Os projetos foram apresentados, esta terça-feira, pelo presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, que revelou que se trata de um investimento superior a 7,5 milhões de euros.
“Transformamos um constrangimento numa oportunidade e, perante o encerramento da unidade, devido à falta de condições, avançámos para a remodelação da Unidade de Saúde, oferecendo um espaço contemporâneo e adequado às novas exigências”, afirmou o autarca na lotada Casa do Povo de Apúlia.
Já no Fórum Municipal, Benjamim Pereira apresentou o projeto do futuro Centro de Saúde de Esposende, lembrando que a autarquia trabalha “para alcançar, em termos de saúde, a cobertura total do território e, consequentemente, a melhoria de vida das nossas populações”. “É um momento histórico para o concelho, porque ficará dotado de equipamentos de elevada qualidade, facto que contribui para a fixação da população e de profissionais altamente qualificados”, salientou.
O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde Barcelos/Esposende, Tiago Gonçalves, evidenciou o trabalho do Município. “A Câmara Municipal de Esposende mobilizou-se para proporcionar unidades de saúde de qualidade aos seus habitantes. E, através destas sessões públicas, explicou, de forma muito clara, às populações e aos profissionais de saúde, quais os seus propósitos”.
O novo edifício será integrado na zona de expansão da cidade, próximo da Central de Camionagem e da GNR. No valor aproximado de 6,5 milhões de euros, neste Centro de Saúde funcionarão os serviços da Unidades de Saúde Familiar de Esposende e da USF Farol, assim como a Unidade de Cuidados na Comunidade e a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, passando a servir um universo que ultrapassa os 30 mil utentes.
Por seu turno, a Unidade de Saúde Familiar Entre Marés, em Apúlia, vai ser alvo de obras de remodelação, no valor superior a um milhão de euros, com uma comparticipação prevista na ordem dos 500 mil euros. A intervenção permitirá “reestruturar um edifício quase centenário, sem condições, transformando-o num espaço de qualidade”, explicou Fred Fernandes, da ARS.
Encerrado desde 1 de dezembro de 2022, após denúncias dos profissionais de saúde, apontando a deterioração da qualidade do ar, o edifício será totalmente remodelado e os espaços reorganizados.