A Licenciatura em Arqueologia da Universidade do Minho celebrou, esta quinta-feira, 25 anos. Os alunos que seguem para mestrado não têm dificuldade em arranjar emprego, quem o diz é a professora Maria do Carmo Ribeiro, a diretora do curso.
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Atualmente, Arqueologia funciona com quatro professores do quadro e dois convidados, “manifestamente menos do que seria necessário”, queixa-se Ana Bettencourt, diretora do curso de mestrado.
Arqueologia autonomizou-se da licenciatura em História, em 1998, “em parte porque o número de alunos justificava que fosse mais do que uma especialização, mas também por razões científicas”, lembra Maria do Carmo Ribeiro. Atualmente há 60 estudantes a frequentar a licenciatura, 15 no mestrado e oito a fazer doutoramento. “A maioria com bolsas da FCT, o que faz deles alunos de mérito”, sublinha Ana Bettencourt.
Maria do Carmo Ribeiro afirma que “os alunos que pretendem trabalhar na área têm de fazer o mestrado”.
A impressão desta docente é que a empregabilidade é alta, “embora já não seja emprego para a vida”, avisa. Um dos problemas que o curso enfrenta é a falta de substituição do corpo docente. No dia em que se sopravam as 25 velas, foram também homenageados dois professores que saíram para a reforma, “e que não foram substituídos”, aponta a responsável.