Foi um grito de liberdade que, na tarde desta terça-feira, ecoou em forma de poesia pelas ruas do Porto, entre o Museu Militar (antiga prisão da PIDE, na Rua do Heroísmo) e a Trindade.
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Foi uma forma de assinalar os 50 anos do 25 de Abril, com organização da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP) e que contou com a participação de alunos de teatro da ESAP - Escola Superior Artística do Porto, do Balleteatro e do Teatro do Bolhão.
A memória da revolução passou pelo Jardim Marques de Oliveira (S. Lázaro) e pelo Mercado do Bolhão, antes de desaguar na praça por onde passam milhares de pessoas todos os dias, muitas delas rumo à estação do metro. Ao longo do trajeto da arruada, houve pequenos recitais de poesia e a distribuição do jornal SEMPRE, "com dezenas de poemas inéditos de associados da AJHLP".
Depois da concentração na praça da Trindade, os autores do SEMPRE foram convidados a dizerem os seus poemas na sede da Associação de Jornalistas, cujo edifício fica na Rua de Rodrigues Sampaio.